sexta-feira, 8 de junho de 2012

O Mercado Logístico no Espírito Santo.



Conceituação e Composição do Sistema de Logística de Transportes do Espírito Santo

Autor: Tecboys 
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Conceituações de Logística de Transportes

O Conceito Tradicional de Logística

A compreensão do espaço do que se define como “logística de transporte”, conceito 
relativamente novo, depende do entendimento adotado para o conceito de logística.
De uso difundido relativamente recente, diversas tem sido as interpretações acerca do que 
seja logística. Segundo a  definição do  Council of Logistics Management dos Estados 
Unidos:
“Logística é o processo de planejar, implementar e controlar, de maneira 
eficiente, o fluxo e armazenagem de produtos (matéria prima, produtos 
semiacabados e produtos acabados), bem como os serviços e 
informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto 
de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.”

Portanto, do ponto de vista dos agentes, a logística compreenderia o  processo do 
movimento dos materiais e produtos para as empresas, dentro das empresas e para fora
delas. A primeira  etapa corresponde ao suprimento de materiais  requeridos pela 
produção; a segunda descreve a gestão dos movimentos de materiais e componentes no 
âmbito da empresa; e a última, o movimento dos produtos das empresas até os 
consumidores.
Enquanto na segunda  etapa, a empresa tem total domínio sobre a movimentação dos 
materiais, na primeira e na terceira ela depende da existência de uma infra-estrutura física 
e operacional de transportes, disponibilizada pelo setor público e entidades privadas.





A Logística Integral

Uma aplicação prática e mais abrangente deste conceito de logística pode ser encontrada, 
quase por inteiro, na  rede de logística integral, movimento em desenvolvimento na 
Europa, inclusive na Espanha (ver Anexo). Dessa forma, a Logística Integral vem sendo 
conceituada nos seguintes termos:
“A gestão da cadeia de abastecimento, a gestão e o armazenamento dos 
materiais e do produto acabado, a embalagem, o transporte de 
mercadorias e pessoas em todas as suas modalidades, o processo de 
distribuição, as infra-estruturas de transporte e sua exploração, a gestão 
e a engenharia dos sistemas de apoio à produção, de controle de 
qualidade e de  serviços ao cliente, segundo um caráter horizontal e 
multidisciplinar.”

A Logística Integral, portanto, procura tratar a logística de um ponto de vista mais amplo, 
englobando todas as atividades realizadas por uma organização, e entre organizações, que 
influenciam ou estão relacionadas com o fluxo de material e informação. Dessa forma, a 
Logística Integral não está associada unicamente à gestão do suprimento de uma 
organização, mas igualmente a todas as partes envolvidas, públicas e privadas, que visam 
à melhoria da competitividade do setor,  com base na infra-estrutura de transportes, nas 
melhorias no fluxo de mercadorias e pessoas, no apoio à intermodalidade e no 
cumprimento das políticas de meio-ambiente.
Em suma, convém diferenciar termos que com freqüência são utilizados indistintamente: 
a logística e a logística integral. A logística, no contexto industrial, define-se como a arte 
e a técnica de obter, produzir e distribuir materiais e produtos no lugar, no momento, nas 
quantidades adequadas e a um custo ótimo. Um passo mais adiante na integração 
considera que, em um processo de distribuição de um produto, intervêm não apenas 
outras áreas da empresa, como também outros agentes externos, como operadores 
logísticos, provedores e clientes: é isso que pode ser entendido como logística integral.
Dessa forma, em sintonia com o conceito tradicional de logística, a Logística Integral tem 
como foco:
- As infra-estruturas de transporte e sua exploração, na região considerada;
- Toda a cadeia de suprimento e distribuição das empresas envolvidas;
- A gestão dos sistemas de apoio à produção, de qualidade dos produtos e de 
atendimento ao cliente das empresas.

Portanto, a idéia subjacente à Logística Integral é que a competitividade de uma 
economia requer não apenas uma infra-estrutura de transporte física e operacionalmente 
adequada, mas igualmente empresas competentes no planejamento e gestão de 
seus processos de suprimento e distribuição, de apoio à produção, de qualidade 
dos produtos e serviços e de atendimento ao cliente.





A Logística de Transportes

No Brasil, é recente a prática de elaboração de planos de “logística de (ou e) transportes”. 
Começou como um esforço para ampliar e integrar a visão então consagrada de planos 
focados exclusivamente na ampliação e restauração de modalidades específicas 
de infraestrutura de transporte (plano diretor rodoviário, planos ferroviários e similares).
Ao longo do tempo, portanto,  os planos de logística de  (ou e)  transporte brasileiros 
passaram a se preocupar tanto  em projetar e expandir o estoque de infra-estrutura de 
transporte, quanto em promover a sua integração física, tendo em vista atender, de modo 
eficaz e eficiente, às demandas de movimentação de materiais e produtos das empresas 
localizadas num espaço definido (Estado, Região, País, etc.). Mencione-se, ainda, que a 
referida integração começa na própria fase de  elaboração de Planos de Logística de 
Transporte, com o envolvimento crescente do setor privado.
É provável que essas iniciativas tenham a ver com a ocorrência  simultânea de dois 
fatores:
- a insuficiência dos investimentos em infra-estrutura de transporte, acarretando 
elevação de custos dos fretes:
- a consciência da alta participação dos custos logísticos como um todo em relação ao 
PIB, quando comparado com o que  ocorre em outros países, como  apresentado em 
estudo realizado pelo Banco Mundial.

Assim, o grande avanço nos planos de logística e/ou transportes no Brasil foi a introdução 
de uma visão geral e sistêmica da rede de transporte, preocupando-se explicitamente com 
a articulação física entre as diferentes modalidades de transporte.
Quando comparado com os conceitos mais amplos de logística (a Logística Integral da 
Espanha, por exemplo), porém, os planos de logística  e/de transporte no Brasil são 
bastante restritos, limitando-se, geralmente à rede viária e às instalações físicas requeridas. 
De um modo geral, portanto, não são contemplados tanto os aspectos da operação (ou a 
mobilidade) dos transportes, quanto às questões da logística interna das empresas.
Apesar disso, e tendo em vista assegurar a coerência com os demais planos de logística e 
(ou de) transportes formulados no País pelo governo federal e alguns governos estaduais 
(especialmente Minas Gerais e Bahia) adotou-se neste documento, para efeito de 
avaliação institucional, o conceito de Logística de Transportes cujo objeto de atuação 
volta-se exclusivamente para:
- As intervenções (construção, adequação, melhoria, manutenção e similares) 
na infraestrutura física e nos equipamentos e instalações associadas às 
diferentes modalidades de transportes do Estado;
- A promoção da articulação e integração física das vias, instalações e equipamentos 
componentes das diferentes modalidades de transportes.


Composição do Sistema  de Logística  de Transportes  do Espírito Santo

A composição detalhada do sistema de logística do Espírito Santo está apresentada em 
detalhes no diagnóstico do sistema de transportes. Para efeito de compreensão da sua 
importância para a análise de natureza institucional, serão destacados a seguir  as suas 
características  básicas e o seu  papel estratégico para o desenvolvimento do Estado, 
seguido de uma apresentação resumida de sua composição.

O Papel Estratégico da Logística para o Espírito Santo
A significação da importância da logística do Espírito Santo para o Brasil e para o próprio 
Estado é demonstrada pela consideração dos seguintes aspectos:
- a composição da hinterlândia do Espírito Santo, situado na região econômica mais 
expressiva do Brasil, abrange grande parte de Minas Gerais, o norte do Rio de Janeiro 
e o sul de Goiás e da Bahia;
- o Estado dispõe de uma infra-estrutura portuária que garante a colocação do Espírito
Santo no segundo lugar, em valor, no escoamento das exportações brasileiras;
- sessenta por cento da pauta de exportação do Estado,  abrangendo minério de ferro, 
produtos siderúrgicos e celulose, são realizadas por empresas que dispõem de meios 
próprios  para  todas as etapas da logística, incluindo o transporte e a movimentação 
portuária;
- cerca de 20% das exportações brasileiras se originam no Espírito Santo e em Estados 
de sua hinterlândia e aproximadamente 10% das importações se destinam a todos eles;
- pelo Complexo Portuário do Espírito Santo (quatro portos e  quatro  terminais), é 
escoado cerca de 30% de todo o volume de exportação do País e 10% em valor. No 
ranking nacional, que pondera quantidade e valor, o Complexo ocupa o segundo lugar
em exportação e o quarto em importações;
- observa-se uma demanda crescente de escoamento e recebimento de carga geral e 
contêineres, havendo necessidade de eliminar um desequilíbrio entre oferta 
de infraestrutura logística e as necessidades do Estado, situação que vem 
provocando a evasão de mercadorias para os Estados vizinhos;
- o inevitável desenvolvimento da cabotagem no Brasil ampliará o papel estratégico do 
Estado com a integração dele e da sua hinterlândia;
- a infra-estrutura portuária do Espírito Santo e as rodovias da sua hinterlândia podem 
ter um papel importante na montagem da logística essencial ao desenvolvimento dos
APLs do Estado (por exemplo, o de produção de frutas, em combinação com os de 
Minas Gerais), assegurando uma escala de produção adequada ao mercado 
internacional.

A atual disponibilidade de infra-estrutura logística do Estado - formada por duas ferrovias 
concedidas, um complexo portuário e uma malha expressiva de rodovias federais e 
estaduais - foi condição necessária para o crescimento da economia do ES nos últimos 
anos. A análise da situação atual dessa infra-estrutura revela uma operação próxima de 
seu limite de capacidade, porém  sua expansão e aumento de eficiência dependem da 
superação de barreiras de natureza física (investimentos) e institucional.
No domínio institucional, o principal obstáculo a ser vencido relaciona-se com a 
fragmentação das decisões relacionadas com a infra-estrutura de logística as quais, nem 
sempre, são orientadas para o progresso do Estado.
Há necessidade de se montar um esquema de governança orientado para o 
desenvolvimento da logística do Espírito Santo, que conte com a participação do 
Governo Estadual, Governo Federal e Empresas Privadas, sendo que esses dois 
últimos atores exercem o domínio de parcela substantiva da infra-estrutura de 
logística do Estado.

A Infra-estrutura de Logística de Transportes do Espírito Santo

Trata-se neste ponto de apresentar um resumo da infralogística do Estado, seguindo a 
repartição tradicional, ou seja, pelas diversas modalidades de transporte. Como 
mencionado, maiores detalhes podem ser encontrados nos diagnósticos setoriais.

Portos

O Complexo Portuário de Vitória  constitui  o centro vital de toda infra-estrutura  de 
transporte do Espírito Santo.
Compõem o Complexo dois portos públicos - Vitória e Barra do Riacho e quatro privados, 
a saber: Tubarão, Praia Mole, PORTOCEL e Ponta de Ubu. Esses últimos são terminais
especializados em carga e descarga de granéis minerais, grãos agrícolas, celulose e 
produtos siderúrgicos. Nos tópicos seguintes são sumarizadas as principais características 
desses portos.

Porto de Vitória

Trata-se da instalação portuária mais antiga do Estado, administrada pela CODESA e em 
operação desde 1906. Em 2006, movimentou 7,6 milhões de toneladas dos mais diversos 
tipos de mercadorias. Possui acessos ferroviários  - Estrada de Ferro Vitória-Minas e 
Ferrovia Centro Atlântica - e rodoviário pela BR-101 e ES-080.
Sua área operacional está situada em Vitória e Vila Velha.

Porto de Barra do Riacho

Sob a administração da CODESA. Seu calado atual é de 10,67 m, estando prevista sua 
dragagem para 14,50 m. Está prevista a expansão do porto com a licitação de módulos a 
serem destinados para carga geral, granéis sólidos, petróleo e granéis líquidos. 
No âmbito do porto, está em operação o  Terminal  PORTOCEL, sob exploração 
privada, voltado para a exportação de celulose e recebimento de madeira.

Terminal de Tubarão

Construído e administrado pela VALE, constitui-se no principal exportador de minério de 
ferro do Brasil. Em Tubarão se encontram  ainda  em funcionamento dois terminais, a 
saber: a)  TGL, terminal de granéis líquidos, operado pela Transpetro,  com capacidade 
para movimentar dois milhões de metros cúbicos de derivados de petróleo; e b) TPD, 
terminal de produtos diversos, com capacidade para movimentar 80 milhões de toneladas 
por ano.

Terminal de Ubu

Trata-se de um terminal de uso privativo situado no sul do Estado a 60 km de Vitória para 
escoar a produção de pelotas da SAMARCO. Tem capacidade de carregamento de 9.000 
toneladas por hora e de receber navios de até150 mil toneladas por ano.

Terminal de Praia Mole

Pertence a CST, USIMINAS e AÇOMINAS que se associaram para formar o condomínio 
Terminal de Uso Privativo de Uso Misto destinado a permitir o embarque de produtos 
siderúrgicos das proprietárias do terminal. Em Praia Mole funciona ainda um terminal de 
importação de carvão, de propriedade da VALE e operado por essa empresa com base 
num contrato com a USIMINAS.

Terminal da CST

Especializado no transporte, via barcaças oceânicas, de produtos siderúrgicos para 
atendimento de um projeto de laminação a frio situado em Santa Catarina. O terminal 
iniciou suas operações movimentando cerca de um milhão de toneladas por ano.

Ferrovias

O Estado é servido pela Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e pela Ferrovia Centro 
Atlântica (FCA), ambas controladas pela VALE, sendo que a última se interliga com toda 
a malha ferroviária do Brasil em bitola métrica. As duas ferrovias têm acesso ao 
Complexo Portuário de Vitória. Por esse motivo, o Estado se coloca de forma 
privilegiada no cenário nacional como uma via de escoamento dos produtos exportados 
ou importados pelo Brasil.

Rodovias

A rede rodoviária do Espírito Santo é composta de rodovias federais, alguns trechos 
delegados ao Estado, estaduais e municipais.
As rodovias federais se estendem por cerca de 790 km todos pavimentados. Destaca-se 
desse conjunto o trecho da BR-101 que corta de norte a sul o ES e duas outras, BR-262 e 
BR-259 que se dirigem do litoral capixaba na direção da hinterlândia do Estado.
As rodovias estaduais são administradas pelo DERTES e alcançam o total de 5.600 km
dos quais cerca de 3.000 km são pavimentados.

Aeroportos

O único aeródromo do Estado que tem vôos regulares é o aeródromo de Vitória. Os 
outros aeródromos públicos do Espírito Santo se localizam em Cachoeiro de Itapemirim,
Colatina, Guarapari, Linhares e São Mateus. São administrados pela INFRAERO e não 
são relevantes do ponto de vista econômico.
Nesse ponto, vale mencionar, tanto no que concerne ao transporte de passageiros como a 
movimentação de cargas, que  o aeroporto de Vitória está operando bem acima de sua 
capacidade instalada, tornando urgente a necessidade de: a) construção e entrada em 
operação do novo terminal que terá capacidade para atender a 2.100.000 passageiros por 
ano; e b) construção do novo terminal de carga aérea (TECA).

Dutovias

Merecem ser mencionados o mineroduto da  Samarco e a rede de gasodutos da 
PETROBRAS, dos quais são destacados, a seguir, os principais aspectos.

Mineroduto da Samarco

Serve ao terminal portuário da Samarco, em Ponta de Ubu, no Espírito Santo.
O sistema tem capacidade para movimentar 16,5 milhões de toneladas/ano e funciona de 
forma muito econômica e com elevada confiabilidade o que assegura à  Samarco uma 
grande vantagem competitiva. Mencione-se por fim, que para a expansão da empresa será 
instalada uma tubulação adicional com capacidade de transporte de sete milhões de 
toneladas.

Gasodutos

O Espírito Santo, ao contrário de outros estados, transferiu a distribuição do gás natural 
para a  PETROBRAS. A rede atual em operação tem uma extensão aproximada de 
300 km, se estendendo desde São Mateus até Vitória, desdobrada em dois troncos, Lagoa 
Parda/Vitória e Serra Viana.

Por último, deve ser mencionado o gasoduto em construção, ligando Macaé (RJ) a Catu 
(BA) com a extensão total de 1.215 km, atravessando todo o leste do Espírito Santo.
Às considerações acima sobre a infra-estrutura de transporte do Espírito Santo, deve ser 
mencionada a indicação de projetos considerados essenciais pelas análises desenvolvidas 
no Plano 2025 ao desenvolvimento do Estado. São eles:
- Desenvolvimento do Porto de Barra do Riacho
- Adequação do Porto de Vitória;
- Desenvolvimento do Porto de Ubu;
- Eixo Longitudinal Litorâneo;
- Eixo Litoral Interiorano;
- Eixos Transversais;
- Adequação do Corredor Centro-Leste;
- Terminal de Carga Aérea;
- Ramal Ferroviário Norte; e
- Transporte e Distribuição de Gás Natural.


Operação da Infra-estrutura de Logística

Quanto à participação do Estado na operação da infra-estrutura de logística transportes de 
carga, pode-se afirmar que ela se mostra marginal em todas as 
modalidades, com exceção do segmento rodoviário estadual uma vez que:
- Os componentes das modalidades portuária, dutoviária, aeroviária e ferroviária com 
atuação no ES são operados por organizações federais ou privadas, inclusive sob a 
forma de concessão;
- A participação do governo estadual na área rodoviária se limita à gestão do transporte 
rodoviário intermunicipal de cargas e de passageiros que é exercida pela SETOP, 
cabendo ao DER, órgão vinculado à Secretaria, a gestão das rodovias estaduais.
- Registre-se ainda que, ao contrário do que se observa em outros Estados, o Governo 
do Espírito  Santo não opera sob a forma de delegação  de  segmentos da malha 
rodoviária federal, nem optou por conceder a exploração de trechos rodoviários 
estaduais a empresas privadas.


LOGÍSTICA INTEGRAL

Conceituação

A Logística Integral constitui um movimento relativamente recente em desenvolvimento na 
Europa, especialmente na Espanha, e vem sendo conceituado nos seguintes termos:
“A gestão da cadeia de abastecimento, a gestão e o armazenamento dos 
materiais e do produto acabado, a embalagem, o transporte de mercadorias 
e pessoas em  todas as suas modalidades, o processo de distribuição, as 
infra-estruturas de transporte e sua exploração, a gestão e a engenharia 
dos sistemas de apoio à produção, de controle de qualidade e de serviços 
ao cliente, segundo um caráter horizontal e multidisciplinar.”

A Logística Integral, portanto, procura tratar a logística de um ponto de vista mais amplo, 
englobando todas as atividades realizadas por uma organização, e entre organizações, 
que influenciam ou estão relacionadas com o fluxo de material e informação. 
Dessa forma, a Logística Integral não está associada unicamente à gestão do 
suprimento de uma organização, mas igualmente a todas as partes envolvidas e ao 
conjunto das iniciativas públicas e privadas que visando à melhoria da competitividade 
do âmbito industrial com base na  infra-estrutura de transportes, nas melhorias no fluxo 
de mercadorias, no apoio à intermodalidade e no cumprimento das políticas de 
meio-ambiente.
Em suma, convém diferenciar termos que com  freqüência são utilizados indistintamente: a 
logística e a logística integral. A  logística, no contexto industrial, define-se como a arte e a 
técnica de obter, produzir e distribuir materiais e produtos no lugar, no momento, nas 
quantidades adequadas e a um custo ótimo. Um passo mais adiante na integração 
considera que, em um processo de distribuição de um produto, intervêm não apenas 
outras áreas da empresa, como também outros agentes externos, como 
operadores logísticos, provedores e clientes: é isso que pode ser entendido como: 
logística integral.
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Fonte: DER-ES.



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